domingo, 15 de julho de 2007

A vivência destes dias tem sido,pois, um misto de descontrole, de desassossego, de grande medo e inquietação. Porque não é fácil enfrentar esta situação sozinha,é evidente que eu não estou sozinha, o Zé tem-me dado toda a ajuda possível, outras pessoas se têm disponibilizado mas é comigo o confronto :o problema é entre mim e o meu problema de saúde e quanto a isso o que será possívelfazer? Como manter a calma e a serenidade, para manter um estado de espírito positivo acreditando que a situação vai melhorar? Desde o início toda a gente se prestou a ajudar e me deu grande força,desde alunos, funcionários, colegas e sobretudo, a família. A tia Eva e a tia São que se disponibilizaram para rezar o mais possível, a minha afilhada Raquel que foi propositadamente a Fátima rezar pelas minhas melhoras, o meu irmão Neca e Matilde que aproveitaram ser feriado na passada segunda feira para também irem a Fátima. Por sua vez, a Celeste tem sido espectacular, acompanhando-me sempre que necessário ao IPO com uma grande calma e disponibilidade que foram para mim uma grande e agradável surpresa ,pois percebi que ali estava com o espírito da maior ajuda e solidariedade. Acho que realmente nestes últimos anos não tivemos muitas ocasiões para estar juntas e partilharmos o nosso espírito prático e gosto por resolver problemas. Nesse aspecto, acho que somos muito parecidas ,embora ela tenha muito mais calma e também mais "savoir faire".Merece sem dúvida um grande beijinho.

1 comentário:

Donagata disse...

Todos os que te rodeiam te poderão apoiar, estimular, ser solidários e,sem dúvida, que o facto de não te sentires só faz toda a diferença. Mas, como tu dizes, e muito bem, o confronto é contigo...Assim, a grande força tem de vir de ti,da tua vontade de vencer, de não cruzares os braços perante a doença que te ameaça. E tu, Emília, tu és uma lutadora! Vai à luta, não dês tréguas. Levanta essa cabeça e luta com tranquilidade mas com determinação. Nós estamos cá para te apoiar e não te deixar desistir.